Resenha: Inferno

Olá!!!

Acordando em uma cama de hospital, Robert Langdon, confuso, e completamente sem memória, não sabe como foi parar ali e nem porquê. Após despertar, fica sabendo através da médica Sienna Brooks que chegou ali baleado na cabeça e repetindo a frase "very sorry" sem parar. De repente, a assassina de cabelos arrepiados entra em cena e mata o médico que estava tentando impedir sua visita a Robert. A partir daí começa uma perseguição a Langdon e Sienna, em quem Langdon precisa confiar. Robert não sabe bem o motivo, mas ele está com um objeto estranho e o governo americano o quer. 

Durante o enredo, Robert tem muitas "visões" com uma velha e imagens que lembram o Inferno. Tudo isso o deixa muito confuso... Mas mais confuso ainda ele fica na hora que descobre que na noite anterior havia ajudado um antigo amigo que no momento estava morto a roubar a máscara mortuária de Dante Alighieri...

A narrativa é em terceira pessoa e o livro é contado em capítulos curtos e como todos os livros do Dan Brown, são apresentados em partes para termos uma visão de todos os personagens ao mesmo tempo. 

Os detalhes minuciosos sobre as pinturas dos séculos passados feitas por grandes artistas, e um estudo aprofundado e inteligente sobre a obra O Inferno de Dante tornam o livro muito interessante e agregam um valor cultural muito grande para o leitor.

Muita ação, suspense e emoção estão presentes em Inferno. Para quem gosta do estilo das obras de Dan Brown este novo romance é o livro perfeito para ser lido! 

Resenha: Faça seu pedido

Olá!!

Simplesmente PERFEITOO!!

Com uma leitura totalmente divertida, fácil e prazerosa Faça seu Pedido é o livro perfeito para toda adolescente cheia de desejos e sonhos...

Kayla McHenry, uma garota simples e invisível na escola, com uma única amiga, está prestes a ter uma mudança excêntrica em sua vida!

Na sua pior festa de aniversário, organizada por sua mãe, onde sua melhor (e única) amiga Nicole que apesar de ter prometido presença não comparece por estar comemorando o aniversário de 3 meses de namoro, Kayla faz um pedido: "Eu desejo que todos os meus desejos de aniversário se tornem realidade. Porque eles nunca se realizaram".

Quando acorda na manhã seguinte, Kayla vê um Pônei Rosa pastando em seu jardim. No outro dia depara-se com um estoque de chicletes de bolinha suficientes para um ano inteiro. Depois sua boneca de pano Trapinho, que estava em uma caixa dentro do guarda-roupa ganha vida. Sem falar de quando estava indo para a biblioteca e um cara chamado Ken começa a segui-la e chamá-la de Barbie.

A cada dia que passa, um desejo novo se realiza... Mas o maior medo de Kayla é o desejo que havia feito no ano anterior, quando desejou ganhar um beijo de Ben Mackenzie, por quem Kayla é totalmente apaixonada... Mas esse desejo simplesmente não poderia se realizar porque agora Ben é o namorado de sua melhor amiga... Ou era. Até Nicole terminar com ele e deixar o caminho livre para os dois...

A história é toda narrada pela própria protagonista o que contribui para a trama ser tão cômica! Utilizando uma linguagem jovial e de fácil entendimento, Faça seu Pedido é de leitura rápida o que torna o livro mais gostoso de ler. Adolescente vão adorar por se sentirem ligadas a personagem e para os mais velhos sempre vale a pena relembrar dos momentos e sonhos da adolescência...

Vale a pena ler!! Boa Leitura!!

O que você vai ser quando crescer?

"O que você vai ser quando crescer?" Essa pergunta nos persegue desde quando somos crianças... E as crianças costumam imaginar muito, sonhar muito, e mudar (muito) de ideia!

Eu particularmente, desde criança, sempre quis ser igual a minha heroína: minha mãe! Mas meu gosto pela leitura e pelos livros e um quadro verde de giz que havia ganhado de presente de natal me fez querer ser professora. Por muito tempo brinquei de aulinha com as amigas...

Um outro gosto pela dança apareceu e me despertou o desejo de ser bailarina, coisa que não durou muito tempo por que vi não levo nenhum jeito para dançar e minha desastrosa coordenação motora só me faz pagar micos!

Quando assisti Legalmente Loira pela primeira vez adorei a ideia de ser advogada, de ter que defender uma causa. Sempre gostei (e ainda gosto) de lutar por algo em que acredito. Mas definitivamente não no ramo do direito...

Então eu li um livro que minha mãe havia comprado: O Diário de Bridget Jones! Esse com certeza se tornou um dos meus favoritos! A Bridget me fez querer ser jornalista... Aquela vida parecia ser tão legal! Escrever matérias, ir atrás delas, entrevistar pessoas... Mas definitivamente sempre fui tímida e odeio câmeras! So, definitly not!

Quando na sétima série comecei a ver os conceitos de biologia, meu desejo de ser igual a minha mãe voltou... Eu simplesmente amava aquilo, me identificava com aquilo, genética, hematologia, doenças, aquilo tudo era perfeito. Mas o medo de algum dia casar e ter filhos e não ter hora pra trabalhar me fez desistir da ideia...

Meu hobby favorito que sempre foi fotografar me fez pensar em ser fotógrafa, montar meu estúdio, fazer books, fotografar modelos nas passarelas, noivas em seus casamentos, aniversariantes em suas noites dos sonhos, veteranos em suas formaturas... Mas aquele desejo escondido de seguir no ramo da medicina me fez querer ser biomédica. Decisão que fez minha mãe conseguir um estágio para mim num laboratório... Mas então uma partezinha mínima daquele lugar, uma sala pequeno e incrivelmente mal cheirosa, infestada de geladeiras e prateleiras com laminas dominadas por colônias de bactérias me fez desistir novamente...

Meu talento pelo desenho e o gosto pelas artes e arquiteturas de prédios e igrejas medievais, principalmente as europeias me fez querer ser arquiteta... Mas pensei e vi que não tinha nada a ver comigo...

Não queria ser professora, bailarina, advogada, jornalista, fotógrafa, biomédica nem arquiteta... Mas então o que eu iria ser? O que eu gostaria de fazer? o que eu ia ser quando crescer? Essas perguntas invadiram minha mente e me deixaram quase maluca...

Pensei... Pensei... E então eu percebi que sempre soube o que eu queria ser, o que queria fazer e que não adiantava mais esconder isso de mim mesma... Ajudar as pessoas, salvar vidas, ser reconhecida pelo meu trabalho, sentir que o trabalho tá cumprido depois de longas e cansativas horas de cirurgia... Hoje estou aqui, a quase um ano decidida, estudando para o vestibular de medicina. E principalmente, sendo igual a minha mãe!

Ser diferente é normal...

Eu não queria ser assim... 

Só queria ser igual a todo mundo...

Se pudesse escolher, não ia querer ter nascido desse jeito. 

Diferente. 

Ser diferente nem sempre é bom...

Às vezes, machuca. 

Você se sente excluído, simplesmente por ser diferente dos outros...

Você fica se perguntando por que nasceu desse jeito, por que tinha que ser você e não qualquer outra pessoa.

Você culpa sua família por essa sua diferença.

Você se sente uma ovelha negra. 

Mesmo ninguém sabendo que você é.

Hoje, eu percebi que ser diferente nem sempre é tão ruim.

Que isso pode ser proveitoso para mim.

Que todo mundo tem uma diferença, uma deficiência, e nem por isso desiste.

Por que na verdade...

SER DIFERENTE É NORMAL!!

E uma hora tudo desaba...
Tudo em que você acredita vai por água a baixo...
A vida que você tinha acaba...
Tudo terminou...
Sem esperanças...
De coração partido...
Reunindo forças para se levantar novamente...
Aí está você...
Olhando fotos, recordando, sofrendo em silêncio...
Sem saber como ir pra frente, levantar a cabeça e viver...
Quem sabe uma hora a dor passe...

As coisas são tão simples quando você simplesmente acredita nelas...
Jogar é tão fácil quando você acredita que vai vencer...
Amar é tão bom quando você também é amado...
Brincar é divertido quando você não tem medo de ser criança outra vez...
Ler é descobrir um novo mundo que só existia na sua imaginação...
Lutar pelo que se acredita é necessário quando a justiça não está sendo feita...
Uma noite estrelada pode ser tão romântica quanto um beijo na chuva...
A luz do luar refletida na água pode ser tão bonita quanto ver o sorriso da pessoa amada...
Anjos existem, basta você procurá-los que encontrará...
Ser feliz é tão fácil quando você simplesmente vive a sua vida sem rancores, medos, orgulho, inveja ou qualquer outra coisa que faça mal para sua saúde.
Seja feliz! Seja você mesmo! Viva intensamente cada momento! A vida é uma só... Você não terá a chance de voltar no tempo para fazer diferente...

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Vontade de Viver

Já sentiu que o mundo é pequeno demais pra você? Aquela vontade de voar alto e sentir a energia de estar nas nuvens? A vontade de viver a vida intensamente, sem pensar no tempo, nas pessoas, nas coisas, nas tarefas, na escola, fazer o que quiser sem medo que alguém o proíba de fazer...

Sair da gaiola e voar alto, para o lugar que sempre desejou conhecer, para um mundo que você só via em novela, para acreditar no impossível e tentar realizá-lo, para ser você mesma sem medo de errar e ser julgada por isso, para brincar, pular, gritar, cantar, se divertir e ser feliz com o único objetivo de aproveitar a vida!!!!!!

Já se sentiu assim? Se não tenho certeza de que algum dia, em alguma fase da vida, sentirá vontade de ser criança novamente, viver um conto de fadas, inventar uma história e viver nela com toda sua força, porque você é forte e pode fazer o que quiser. Seus sonhos são seus maiores aliados, e, se esse mundo é pequeno demais para eles, procure outro. Tenho certeza de que no fundo da sua mente achará um muito maior e cheio de novos sonhos...

Decisão Fatal

Beverly Redmund, uma jovem artista e sonhadora que ganhava a vida pintando quadros e dando aula de artes na cidadezinha britânica de Derbyshire. Eleanor Dunlopp, uma velha rica, que em seus últimos anos de vida decide se mudar e ir morar com a irmã na Nova Zelândia. Eleanor chama seu sobrinho, Grant Gard, e faz a ele e a sua protegida, Beverly, uma proposta irrecusável: Se eles se casassem toda a fortuna dela seria deles. Com um prazo de seis meses, Grant e Beverly deveriam se apaixonar e se casarem. 

Decisão Fatal é um romance que você vai amar ler e ter na cabeceira de sua cama!!

Strip-Tease

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.

Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua "Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

Martha Medeiros

Feito à mão

É que sempre usei livro para tudo...Pra saber ler,
Pra altear pé de mesa,
Pra aprender a usar a imaginação,
Pra enfeitar sala, quarto, a casa toda,
Pra ter companhia dia e noite,
Pra aprender a escrever,
Pra sentar em cima,
Pra rir, pra gostar de pensar,Pra ter apoio num papo,
Pra matar pernilongo,
Pra travesseiro,
Pra chorar de emoção,
Pra firmar prateleiras,
Pra jogar na cabeça do outro na hora da raiva,
Pra me-abraçar-com, pra banquinho pro pé.Eu sempre usei livro pra tanta coisa, que a coisa que mais me espanta é ver gente vivendo sem livro. Lygia Bojunga